De uma forma poética escreveu a agente
Mirim Semapinho Polyana: “Fazer Missão é ir
à guerra falar de paz!”.
E é literalmente isto que os cristãos no Iraque
estão a fazer quando abrigam e dão conforto material, emocional e espiritual
aos refugiados sírios, na sua maioria crianças.
Crianças e adolescentes refugiados sírios no Iraque, recebem material escolar e alimentação de missionários que se dedicam para o social.
Enquanto no Brasil Deus me deu a
honra de participar da elaboração, publicação e divulgação do III Manifesto
pela Educação, o qual objetiva, entre outras mudanças, extinguir do ambiente
escolar a competição e intensificar a solidariedade cultivada em um ambiente de
paz e harmonia, de modo que estudantes e professores possam desenvolver
vínculos afetivos, na distante Síria milhares de crianças são assassinadas e
violentadas em seus direitos à vida e de ter uma família.
cenas de campos de refugiados sírios no Iraque
Segundo relatos oficiais, os
estudos comprovam que 44% das crianças sírias presenciaram ao menos cinco de
onze eventos adversos associados a guerras e desastres, como vivenciar a morte
de parentes, de observar pessoas morrendo, ou ser ferida, de ouvir gritos de
socorro, ser ameaçado de morte, sofrer fome e sede, e outras mazelas ocasionadas
por uma competição sem fim.
Diz a educadora italiana, Drª Maria
Montessori, que “a competição é a pequena
guerra que legitima a grande”.
Trago assim neste editorial uma reflexão ao
leitor, seja você professor, missionário, líder, sobre como a competição é
cultivada no dia a dia das pessoas, por exemplo, quando se estimula gincanas
bíblicas entre meninas e meninos, colocamo-nos em uma disputa competitiva para
qual finalidade?
Definir quem é mais
inteligente, se este ou aquele? Quem é mais poderoso? Quem é melhor? Não é
necessário estimular a pequena guerra, comparemos cada um consigo mesmo como
Jesus o fez.
Nós cristãos cremos que é Ele quem
cessa todas as guerras de uma maneira sobrenatural (Sl 46), e rogamos a Jesus,
nosso pacificador, que permita que cada vez mais a semente da esperança seja
plantada pelos obreiros do Iraque nos corações das crianças refugiadas, e seja regada
pela Água da Vida, cuja corrente alegra a nossa vida, e assim se multiplique os
moradores do Reino.
Louvemos a Deus que nos permitiu trabalho missionário levando, através de nossos
missionários, a Paz do Mestre às crianças refugiadas da Síria.
Boa leitura!
Elypaschoalick
Texto retirado do editorial da revista número 49 Visão Missionária que você poderá ler pelo link
Você também poderá conhecer e assinar no Avaaz sua adesão ao movimento III Manifesto pela Educação:
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