terça-feira, 1 de julho de 2014

Guerra da Síria e as Crianças Brasileiras - COMPETIÇÃO NAS ESCOLAS? PARA QUE?


De uma forma poética escreveu a agente Mirim Semapinho Polyana: “Fazer Missão é ir à guerra falar de paz!”. 

E é literalmente isto que os cristãos no Iraque estão a fazer quando abrigam e dão conforto material, emocional e espiritual aos refugiados sírios, na sua maioria crianças.

                 Crianças e adolescentes refugiados sírios no Iraque, recebem material escolar e alimentação de missionários que se dedicam para o social.

Enquanto no Brasil Deus me deu a honra de participar da elaboração, publicação e divulgação do III Manifesto pela Educação, o qual objetiva, entre outras mudanças, extinguir do ambiente escolar a competição e intensificar a solidariedade cultivada em um ambiente de paz e harmonia, de modo que estudantes e professores possam desenvolver vínculos afetivos, na distante Síria milhares de crianças são assassinadas e violentadas em seus direitos à vida e de ter uma família.

cenas de campos de refugiados sírios no Iraque




Segundo relatos oficiais, os estudos comprovam que 44% das crianças sírias presenciaram ao menos cinco de onze eventos adversos associados a guerras e desastres, como vivenciar a morte de parentes, de observar pessoas morrendo, ou ser ferida, de ouvir gritos de socorro, ser ameaçado de morte, sofrer fome e sede, e outras mazelas ocasionadas por uma competição sem fim.



Diz a educadora italiana, Drª Maria Montessori, que “a competição é a pequena guerra que legitima a grande”. 

Trago assim neste editorial uma reflexão ao leitor, seja você professor, missionário, líder, sobre como a competição é cultivada no dia a dia das pessoas, por exemplo, quando se estimula gincanas bíblicas entre meninas e meninos, colocamo-nos em uma disputa competitiva para qual finalidade?  

Definir quem é mais inteligente, se este ou aquele? Quem é mais poderoso? Quem é melhor? Não é necessário estimular a pequena guerra, comparemos cada um consigo mesmo como Jesus o fez.

Nós cristãos cremos que é Ele quem cessa todas as guerras de uma maneira sobrenatural (Sl 46), e rogamos a Jesus, nosso pacificador, que permita que cada vez mais a semente da esperança seja plantada pelos obreiros do Iraque nos corações das crianças refugiadas, e seja regada pela Água da Vida, cuja corrente alegra a nossa vida, e assim se multiplique os moradores do Reino.

Louvemos a Deus que nos permitiu trabalho missionário levando, através de nossos missionários, a Paz do Mestre às crianças refugiadas da Síria.
Boa leitura!

Elypaschoalick
Texto retirado do editorial da revista número 49 Visão Missionária que você poderá ler pelo link

Você também poderá conhecer e assinar no Avaaz sua adesão ao movimento III Manifesto pela Educação: 


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