Nesta manhã chuvosa de primavera - 2010/outubro - reuni-me com educadores de uma escola municipal e refletimos sobre educação.
Foi uma manhã muito proveitosa pois todos os professores presentes estavam participativos, animados e atenciosos.
Iniciamos nossa reflexão lendo coletivamente este texto:
De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra emqaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso,a úncia csioa iprotmatne
éque a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo.
O rseto pdoe seruma ttaol bçguana que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea.
Itso é poqruenós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.
Cruisoo, né!
Refletimos sobre o quanto ficamos preocupados com o acerto ortográfico das palavras e o quanto o mais importante é a expressão da idéia. Lógicamente que haverão momentos propícios de aprendizado da ortografia, pois afinal escrever é expressar suas idéias de tal maneira que um leitor, mesmo distanciado, consiga entendê-la e assimilá-la.
O que não podemos fazer é corrigir tudo e a todo momento, corrigir tanto que inibimos, no aluno, a livre expressão de suas idéias.
O mais importante é o aluno compreender as funções e o uso social da língua escrita para registrar, informar, comunicar, instruir, divertir;
Descobrindo tais funções o aluno acabará reconhecendo as vantagens da permanência do registro (o que foi escrito fica registrado e guardado) e perceberá a orrespondência entre fala e registro (tudo que se fala pode ser registrado; tudo que está escrito pode ser lido);
Recordamos o que os estudos de psicogenética de acordo com uma abordagem"construtivista - interacionista" discorrem sobre os erros:
"É necessário permitir o “erro construtivo”, pois este resulta de raciocínio lógico, deduções coerentes, e apresenta-se como resultado do esforço que a aprendiz está fazendo para compreender o objeto da sua exploração cognitiva". (Piaget)
Não se corrige o que a criança escreveu. Deixe-a levantar sua hipóteses e prová-las. O conflito de não compreender o que escreveu ou do outro não poder ler o que a criança escreveu favorece a fixação da ortografia.
A hipótese silábica é uma construção da criança e o treino descontextualizado e mecânico das sílabas ou palavras não favorece o aprendizado ou memorização da ortografia.
Refletimos também sobre as 4 fases - segundo EMÍLIA FERREIRO – Buenos Aires – 1974:
1ª FASE = Pré – silábico
2ª FASE = Silábico
3ª FASE = Silábico Alfabético
4ª FASE = Alfabético
Segundo Ferreiro o conceito de que cada letra representa um som e que a escrita é a representação dos sons que falamos NÃO é natural na criança e sim uma construção social e histórica.
Por estes pressupostos refletimos sobre a inutilidade e até o perigo de inibir o pensamento algumas práticas e como as abaixo citadas:
A manhã foi muito proveitosa pois pudemos efletir ainda sobre:
O mais importante é o aluno compreender as funções e o uso social da língua escrita para registrar, informar, comunicar, instruir, divertir;
Descobrindo tais funções o aluno acabará reconhecendo as vantagens da permanência do registro (o que foi escrito fica registrado e guardado) e perceberá a orrespondência entre fala e registro (tudo que se fala pode ser registrado; tudo que está escrito pode ser lido);
Recordamos o que os estudos de psicogenética de acordo com uma abordagem"construtivista - interacionista" discorrem sobre os erros:
"É necessário permitir o “erro construtivo”, pois este resulta de raciocínio lógico, deduções coerentes, e apresenta-se como resultado do esforço que a aprendiz está fazendo para compreender o objeto da sua exploração cognitiva". (Piaget)
Não se corrige o que a criança escreveu. Deixe-a levantar sua hipóteses e prová-las. O conflito de não compreender o que escreveu ou do outro não poder ler o que a criança escreveu favorece a fixação da ortografia.
A hipótese silábica é uma construção da criança e o treino descontextualizado e mecânico das sílabas ou palavras não favorece o aprendizado ou memorização da ortografia.
Refletimos também sobre as 4 fases - segundo EMÍLIA FERREIRO – Buenos Aires – 1974:
1ª FASE = Pré – silábico
2ª FASE = Silábico
3ª FASE = Silábico Alfabético
4ª FASE = Alfabético
Segundo Ferreiro o conceito de que cada letra representa um som e que a escrita é a representação dos sons que falamos NÃO é natural na criança e sim uma construção social e histórica.
Por estes pressupostos refletimos sobre a inutilidade e até o perigo de inibir o pensamento algumas práticas e como as abaixo citadas:
- jogos de silabação: pa – pe – pi – po – pu – ma - me – mi ...
- exercícios do tipo ligar a letra A com a palavra AMORA, a letra I com a palavra IGLU a letra U com a palavra UNHA, e assim sucessivamente numa série de exercícios.
- exercícios de cópia ou desenho e treino da escrita da letra.
- cópia da lousa. A lousa deve ser um lugar prazeroso onde a própria criança escreve e desenha.
A manhã foi muito proveitosa pois pudemos efletir ainda sobre:
- Alfabetização, um processo contínuo
- Neurolinguística e alfabetização
- Recursos para facilitar o processo de leitura
- Recursos para facilitar a ortografia
É dificil tecer algum comentário sobre este trabalho porque conheço a capacidade da Ely. Eu amo o que ela faz, e esta "amostra" é mínima...rsrsrs!!! Ely, meu desejo é que muitas pessoas a sigam, educadores comprometidos a procure, mães desesperadas encontrem sua mão amiga,... e nunca desistam de conquistar o prêmio maior de ver uma criança ALFABETIZADA, pronta para discernir e seguir o caminho da inclusão. Pois é isso que tenho visto vc fazer nesses anos todos de amizade, incluir as pessoas dando-lhes acesso ao CONHECIMENTO. Beijos,... eternamente,.... Mirna
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