Elypaschoalick alerta os professores sobre o antigo e
preconceituoso hábito de promover competições entre meninOs e meninAs nas salas
de aula.
Suas aulas são sempre movimentadas!
Um grupo de alunos fica sempre muito motivado, participativo
e extremamente excitado.
Mas, então? Por que NOTA ZERO?
É que o motivador desta professora, da primeira fase do
ensino fundamental, é sempre uma competição entre os meninos e as meninas.
A competição é a pequena guerra que prepara o espírito
humano para a grande guerra.
Assim como toda guerra é destrutiva, a competição também
destrói.
Destrói
o espírito de solidariedade, de união, de contribuição.
Depois
quando estes meninos crescem é necessário ter leis como a “Maria da Penha” para
ensinar a reciprocidade de obrigações e interesses.
Lembro-me
da fala, em uma reunião de pais, da consultora e artista plástica Inês Vieira:
“As mães ficam bravas e repreendem quando seus meninos pequenos brincam com
bonecas. Depois querem que como num passe de mágica, ao crescerem, se tornem
pais e esposos carinhosos que compartilham as tarefas domésticas e trocam as
fraldas dos bebês”.
É a
lei da semeadura. Tudo é um processo e o que se planta é o que se colhe.
Como
se não bastasse implantar o machismo ou o feminismo num mundo que cada vez mais
necessita da dependência mútua entre homens e mulheres, a competição também
estimula a vaidade, o orgulho, a inveja, a inferioridade e outras
características não bem aceitas no caráter humano.
NOTA ZERO para todos os professores que
estimulam meninas contra meninos.
NOTA ZERO para professores que
estimulam o espírito competitivo de seus alunos.
NOTA ZERO para professores que
estimulam o machismo.
NOTA ZERO para professores que educam
pelo modelo da dominação.
DICA
DOS 4 P’S DA EDUCAÇÃO:
1-
Quando você for propor alguma competição em sua
escola verifique se não está instigando o bullying, ou mesmo fazendo pessoas
muito diferentes competirem entre si de maneira a constranger um ou mais dos
competidores.
2-
Professores leiam o livro: O Poder da Parceria
de Riane Eisler da editora Palas Athena. São apenas 254 páginas que podem mudar
sua visão educacional.
“É
possível construir um mundo melhor onde as pessoas mostram respeito umas pelas
outras, abrem espaço para diferenças e tomam cuidado com o que necessita de
atenção”. Riane Eisler
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