Leiam em meu blog cidadã a homenagem que fiz a nós professores neste dia 15 de 2012.
http://elypaschoalick.blogspot.com.br/2012/10/minha-homenagem-nos-professores-2012.html
Vamos lutar para uma mudança no sistema:
prédios escolares,
período integral,
divisão por idade,
classes,
séries,
avaliação,
aprovação,
recuperação,
relacionamento,
currículo,
atividades escolares,
envolvimento com os pais,
envolvimento com a comunidade.
Se conseguirmos mudar tudo isto e estabilizarmos um relacionamento de pensar, sentir, fazer e aprender juntos: professores - alunos - família - comunidade- com certeza, construiremos um mundo melhor.
Com carinho, sintam-se abraçados formando comigo uma grande roda de solidariedade
Ely Paschoalick
Neste blog converso com os professores na perspectiva de estimular o professor a dizer NÂO aos descalabros da educação e construir uma educação de valores solidários, éticos e sustentáveis.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
54- NOTA ZERO PARA PROFESSORES QUE ESTIMULAM COMPETIÇÕES MENINOS X MENINAS.
Elypaschoalick alerta os professores sobre o antigo e
preconceituoso hábito de promover competições entre meninOs e meninAs nas salas
de aula.
Suas aulas são sempre movimentadas!
Um grupo de alunos fica sempre muito motivado, participativo
e extremamente excitado.
Mas, então? Por que NOTA ZERO?
É que o motivador desta professora, da primeira fase do
ensino fundamental, é sempre uma competição entre os meninos e as meninas.
A competição é a pequena guerra que prepara o espírito
humano para a grande guerra.
Assim como toda guerra é destrutiva, a competição também
destrói.
Destrói
o espírito de solidariedade, de união, de contribuição.
Depois
quando estes meninos crescem é necessário ter leis como a “Maria da Penha” para
ensinar a reciprocidade de obrigações e interesses.
Lembro-me
da fala, em uma reunião de pais, da consultora e artista plástica Inês Vieira:
“As mães ficam bravas e repreendem quando seus meninos pequenos brincam com
bonecas. Depois querem que como num passe de mágica, ao crescerem, se tornem
pais e esposos carinhosos que compartilham as tarefas domésticas e trocam as
fraldas dos bebês”.
É a
lei da semeadura. Tudo é um processo e o que se planta é o que se colhe.
Como
se não bastasse implantar o machismo ou o feminismo num mundo que cada vez mais
necessita da dependência mútua entre homens e mulheres, a competição também
estimula a vaidade, o orgulho, a inveja, a inferioridade e outras
características não bem aceitas no caráter humano.
NOTA ZERO para todos os professores que
estimulam meninas contra meninos.
NOTA ZERO para professores que
estimulam o espírito competitivo de seus alunos.
NOTA ZERO para professores que
estimulam o machismo.
NOTA ZERO para professores que educam
pelo modelo da dominação.
DICA
DOS 4 P’S DA EDUCAÇÃO:
1-
Quando você for propor alguma competição em sua
escola verifique se não está instigando o bullying, ou mesmo fazendo pessoas
muito diferentes competirem entre si de maneira a constranger um ou mais dos
competidores.
2-
Professores leiam o livro: O Poder da Parceria
de Riane Eisler da editora Palas Athena. São apenas 254 páginas que podem mudar
sua visão educacional.
“É
possível construir um mundo melhor onde as pessoas mostram respeito umas pelas
outras, abrem espaço para diferenças e tomam cuidado com o que necessita de
atenção”. Riane Eisler
Siga-me
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Envie
suas contribuições pelo endereço: elypaschoalick@gmail.com
53- Ameaçando reprovação e nota dez só para Deus.
Hoje quero dar nota zero a todo
professor que em seu discurso de primeiro dia de aula já ameaçou os alunos de
serem reprovados e já afirmou que prestassem muita atenção em tudo que ele
falasse, pois costuma dar muitos zeros e dez só para Deus.
Como pode ter a pretensão de ser
professor de Deus e ainda por cima submetê-Lo a uma prova?
Oras professor, no lugar de estar
anunciando que vai colocar Deus à prova, deveria estar é preocupado do como vai
prestar contas a Deus por centenas de cérebros que o senhor auxilia adesperdiçar nos bancos escolares.
Deveria também professor, estar
preocupado como será que o senhor deve fazer com CADA UM de seus alunos para
que eles consigam assimilar 100% do que o senhor se propõe a transmitir-lhes.
Ou será que o senhor apenas planeja transmitir um pouquinho do mínimo
necessário?
Lembro-me que há certos
professores que gostam de ameaçar principalmente aqueles alunos repetentes.
Estava eu escolhendo entre as
inúmeras denúncias que tenho recebido, qual seria o assunto do NOTA ZERO desta semana, quando recebo um telefonema de
uma mãe desesperada porque seu filho, aluno repetente da rede estadual, não
quer mais ir à escola uma vez que sua professora de matemática garantiu, desde a primeira aula do ano, que ninguém com ela tira dez e que é muito difícil um
repetente passar de ano.
O final do ano está chegando, e o aluno está desanimado pelas palavras de desânimo que seu professor lhe dirigiu.
O final do ano está chegando, e o aluno está desanimado pelas palavras de desânimo que seu professor lhe dirigiu.
NOTA ZERO para professores que ameaçam, uma vez que isto chega a
ter até um certo requinte de maldade e sadismo.
NOTA ZERO para a prática da ameaça e descrença.
NOTA ZERO para o desafio inatingível.
Por favor, vamos ver se os senhores
conseguem aprender e praticar estas três regrinhas básicas para alavancar
alunos:
1- Acreditar
que aquela criatura é capaz de mudar para melhor, é capaz de progredir, de
conquistar o sucesso até que um dia chegue ao uso de toda sua potencialidade
cerebral.
2- Oferecer
oportunidades do aluno conviver com estímulos que o desafie de maneira a que
consiga realizar com sucesso aquilo que um dia foi um fracasso.
3- Medir os pequenos
progressos e verbalizar de maneira bem concreta tais progressos de maneira que
o individuo, e todo seu meio ambiente, compreendam que está progredindo e
caminhando em direção ao sucesso.
Com certeza, se o professor colocar em prática esta
“regra de três” posturas a incógnita será revelada e o resultado será alunos
estimulados e seguros para andar com passos firmes pela estrada do
aprender.
sábado, 25 de agosto de 2012
52- TRABALHO INFANTIL E A POUPANÇA JOVEM
Neste arquivo a educadora Ely Paschoalick comenta seu posicionamento frente aos pais ou estado que pagam pelos trabalhos domésticos e, o que é pior: pagam aos melhores.
Nesta semana, dia 12 de junho, comemora-se há 10 anos o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil.
Não vou escrever aqui os avanços que foram efetivados no Brasil e no Mundo após a instituição deste dia, assim como também não vou comentar sobre a barbárie que muitos seres humanos praticam sacrificando a infância e a adolescência impingindo-lhes verdadeiros trabalhos forçados, exploratórios e escravos.
Temos muito a comemorar pois no Brasil temos uma legislação que só permite o trabalho em caráter de aprendiz desde que preserve sua segurança, saúde, moralidade e garanta a freqüência e bom desempenho na escola e esta proibição ainda é regulamentada pelo decreto 6481 com a famosa Lista TIP – Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil
Se você critica o ECA dê uma olhadinha neste decreto e repense sobre este aspecto.
Achei muito pertinente as atividades programadas em cada estado brasileiro com o tema: Educação: resposta certa contra o trabalho infantil.
No entanto, aqui, agora, quero falar sobre um hábito que cada vez cresce mais dentro das famílias de trabalhadores brasileiros: Pagar, aos filhos, pelos trabalhos domésticos.
Trabalho doméstico é obrigação do indivíduo que reside em uma cidade, em uma família, em um grupo social. Cada um deve estar envolvido no bem estar do outro e não só colaborar com a limpeza e a administração da casa para ganhar dinheiro para seu bem estar. Além de deturpar a formação moral e ética da pessoa esta é uma medida educativa que produz indivíduos egoístas, interesseiros e negociadores de suas obrigações.
Os pais, como líderes da família devem auxiliar para que os serviços sejam distribuídos de acordo com a idade, a capacidade e o tempo de cada um dos moradores da família e estimular para que todos o façam com responsabilidade, pontualidade e prazer.
Prêmios para os que fazem melhor só vão estimular o orgulho, a vaidade, a inveja e o bullying familiar.
E o que dizer de certos governos, como é o caso do Município de Uberlândia, que oferecem dinheiro como premio aos melhores alunos?
Esta medida merece, a meu ver, os mesmos comentários feitos acima e com um agravante: o orgulho, a vaidade, a inveja e o bullying vão ser estimulados dentro de um grupo onde os pares não são ligados por laços familiares e amorosos, o que pode provocar comportamentos mais violentos ainda.
No lugar de promover esta imoralidade capitalista, o governo deve sim gastar suas energias em promover ações que garantam o aprendizado de todos por mais dificuldades comportamentais, emocionais ou intelectuais que alguns deles possuam.
Não estou me referindo a “bolsa escola” que deveria ser um programa de oferecer uma ajuda de custo a todos que estudam estou me referindo a indecência de oferecer um prêmio em dinheiro aos que se destacam como melhores resultados nos estudos.
Este é um programa que vai estimular apenas aos bons alunos e o que o governo necessita é estimular e promover o resultado positivo a todos os alunos e não apenas aqueles privilegiados que têm mais condições – sejam elas intelectuais – sociais ou financeiras - de efetivar estudos em casa, em um sistema de meio período.
As mesmas ações sociais e comportamentais exigidas aos jovens do programa “Poupança Jovem” poderiam ser estimuladas e realizadas na escola se o sistema escolar fosse modificado em sua estrutura seriada e mecanicista.
As pessoas estão tão envolvidas em suas particulares competições que o capitalismo estimula que nem percebem o quanto tais programas prejudicam a formação moral de nossos jovens adolescentes.
E ainda por cima em Uberlândia a “Poupança Escolar” contempla os jovens em mais tenra idade do que o programa estadual porque, no lugar de abranger os alunos da última fase da Educação Básica (antigo colegial), abrangem os da primeira fase do Ensino Básico ou seja os 9 anos do Ensino Fundamental.
Ainda por cima tal medida fortalece a exclusão do jovem pobre da universidade pública como se fosse “normal” e “obrigatório” a família do jovem ter uma poupança para custear seus estudos inacessíveis financeiramente.
51- CÍRCULO VICIOSO
Este artigo foi escrito por minha amiga professora Ivone Boechat.
Achei tão lindo que resolvi publicá-lo, com autorização da autora.
Que sirva para nossa reflexão:
Será que nos resta apenas condenar estas pessoas que estão presas neste círculo vicioso?
O que podemos fazer à imagem de Cristo para que sejamos misericordiosos?
Reflita:
Um dia, milhões de bebês choraram na liberdade uterina do milagre da vida: nasceram. Não vestiram seus corpos, não lhes calçaram sapatos nem lhes deram o conforto do seio materno, antes da posse do sonho infantil, foram rejeitados, ao rigor do abandono.
Um dia, mãozinhas trêmulas, inseguras, sem afeto, bateram na porta do vizinho, procurando abrigo. Não havia ninguém ali para oferecer afeto nem portas havia na pobreza do lado. O menino escorregou na direção da rua.
Um dia, a criança anêmica foi eleita à marginalidade da escura noite e disputava papelões e pães no lixo do depósito público. Aos tapas, cresceu como grão perdido no vão das pedras, sem a mínima possibilidade de sobreviver: sem teto, sem luz, sem chão.
Um dia, o adolescente esperto teve alucinações de vida e o desejo de conferir a sociedade: candidatou-se à luta amarga do subemprego. Alvejado pela falta de habilitação, foi condenado como vagabundo, recebendo etiqueta oficial de mendigo.
Um dia, o adulto desiludido, amargurado, sem emprego, sem referencial, saiu à procura do amor. No escuro, mas cheio de esperanças, foi colecionando portas fechadas pelo caminho. Sem Deus, sem nome, sem avalista, sem discurso, acreditou no "slogan" das campanhas sociais.
Um dia, o menino mal nascido, mal amado, mal educado, não soube cuidar do filho que nem chegou a ver. Não ouviu seu choro. Imaginou apenas que, após nove meses de duríssima gestação, alguém brotara de um rápido encontro, irresponsável, assustado e vazio que sempre ouviu dizer que se chamava amor.
Ivone Boechat
domingo, 8 de julho de 2012
50- Sobre que música colocar para as crianças ouvirem
Quero deixar registrado aqui uma mensagem postada na rede do movimento RC Românticos Conspiradores que é uma rede de pessoas interessadas na construção de uma educação de qualidade para os brasileiros e brasileiras.
A mãe, desesperada por deparar com uma situação inadequada da escola com sua filha escreve desabafando e pedindo socorro.
Escreve a mãe:
"Boa tarde,
Chamo-me Ligia e moro em Santo André. Venho recorrer a vocês para saber se por esta região conhecem alguma escola que tenha respeito pelas crianças e que valorize a sede de descobertas das mesmas, período integral, 5 anos completos em Agosto.
Resido próximo ao Corpo de Bombeiros da Martim Francisco, na Vila Lucinda.
Gostaria de propor um diálogo sobre o que acham de uma escola colocar "Eu quero tchu" para as crianças entre 3 e 5 anos dançarem na festa junina.
Eu imaginava que o papel da escola fosse auxiliar a criança no desenvolvimento do senso crítico. e não oferecer esse tipo de música em tão tenra idade, que as crianças cantam sem nem saber o que. O que aconteceu com a cultura do nosso país! Quadrilha com cobra, chuva e ponte quebrada!
Fiquei estarrecida, boquiaberta. Pois fico muito desconcertada e sei lá mais o que quando ele canta em casa. Nem televisão temos em casa....
Depois disso fiquei mais aflita e venho pedir a colaboração no sentido de indicarem uma instituição caso conheçam.
Obrigada e bom feriado aos paulistas e bom final de final de semana a todos e todas.
Ligia"
Em seguida, como um soldado sempre em alerta, um dos maiores e mais experientes educadores da atualidade (José Pacheco de Portugal onde criou a Escola da Ponte - e GRAÇAS À DEUS militando em sua aposentadoria no Brasil) respondeu de imediato:
_______________________________________________
Romanticos Conspiradores
Rc@lists.aquifolium.biz
http://lists.aquifolium.biz/listinfo.cgi/rc-aquifolium.biz
Responder Encaminhar
José Pacheco zedaponte1951@hotmail.com
19:14 (2 horas atrás)
para rc
"Prezada Lígia, fico grato pela preocupação que manifestas. E lamento que o episódio que relatas não seja um caso isolado. Ainda temos escolas que colaboram na campanha que a mídia brasileira parece estar empenhada: uma campanha para manter os brasileiros no subdesenvolvimento estético, sensível.
Tive conhecimento de que, em alguns jardins de infância, embalam o sono (obrigatório mesmo para quem não tem sono,,,) das crianças com creu e sertanojo.
E, no decurso de um congresso, tive a dolorosa experiência de assistir a um degradante espetáculo, criado por um palestrante: centenas de professoras dançando e cantando "ai se eu te pego", acompanhando com obscenos gestos.
O que poderemos esperar destas atitudes? Sei que esses professores foram vítimas de privações culturais, que não lhes derem outras músicas a ouvir (melhor dizendo, provavelmente, nunca ouviram música...).
Eu sei que foram objeto de uma formação profissional, que não compensou deficites desse tipo. Mas não deixa de ser preocupante que reproduzam uma subcultura reprodutora de "bonsais humanos".
Talvez este possa ser mais um tópico de debate: discutir a educação artística, tão ignorada, ou maltratada nem muitas das nossas escolas.
(se assim for, que se crie um novo link, para evitar a overdose de emails...)
Abraço fraterno.
José"
Bem, caros professores. A resposta de Pacheco já diz tudo.
Vamos nos aliar a esta luta e acreditarmos que ainda nos resta uma esperança: O mercado, pois há pais e mães cheios de bom senso.
A mãe, desesperada por deparar com uma situação inadequada da escola com sua filha escreve desabafando e pedindo socorro.
Escreve a mãe:
"Boa tarde,
Chamo-me Ligia e moro em Santo André. Venho recorrer a vocês para saber se por esta região conhecem alguma escola que tenha respeito pelas crianças e que valorize a sede de descobertas das mesmas, período integral, 5 anos completos em Agosto.
Resido próximo ao Corpo de Bombeiros da Martim Francisco, na Vila Lucinda.
Gostaria de propor um diálogo sobre o que acham de uma escola colocar "Eu quero tchu" para as crianças entre 3 e 5 anos dançarem na festa junina.
Eu imaginava que o papel da escola fosse auxiliar a criança no desenvolvimento do senso crítico. e não oferecer esse tipo de música em tão tenra idade, que as crianças cantam sem nem saber o que. O que aconteceu com a cultura do nosso país! Quadrilha com cobra, chuva e ponte quebrada!
Fiquei estarrecida, boquiaberta. Pois fico muito desconcertada e sei lá mais o que quando ele canta em casa. Nem televisão temos em casa....
Depois disso fiquei mais aflita e venho pedir a colaboração no sentido de indicarem uma instituição caso conheçam.
Obrigada e bom feriado aos paulistas e bom final de final de semana a todos e todas.
Ligia"
Em seguida, como um soldado sempre em alerta, um dos maiores e mais experientes educadores da atualidade (José Pacheco de Portugal onde criou a Escola da Ponte - e GRAÇAS À DEUS militando em sua aposentadoria no Brasil) respondeu de imediato:
_______________________________________________
Romanticos Conspiradores
Rc@lists.aquifolium.biz
http://lists.aquifolium.biz/listinfo.cgi/rc-aquifolium.biz
Responder Encaminhar
José Pacheco zedaponte1951@hotmail.com
19:14 (2 horas atrás)
para rc
"Prezada Lígia, fico grato pela preocupação que manifestas. E lamento que o episódio que relatas não seja um caso isolado. Ainda temos escolas que colaboram na campanha que a mídia brasileira parece estar empenhada: uma campanha para manter os brasileiros no subdesenvolvimento estético, sensível.
Tive conhecimento de que, em alguns jardins de infância, embalam o sono (obrigatório mesmo para quem não tem sono,,,) das crianças com creu e sertanojo.
E, no decurso de um congresso, tive a dolorosa experiência de assistir a um degradante espetáculo, criado por um palestrante: centenas de professoras dançando e cantando "ai se eu te pego", acompanhando com obscenos gestos.
O que poderemos esperar destas atitudes? Sei que esses professores foram vítimas de privações culturais, que não lhes derem outras músicas a ouvir (melhor dizendo, provavelmente, nunca ouviram música...).
Eu sei que foram objeto de uma formação profissional, que não compensou deficites desse tipo. Mas não deixa de ser preocupante que reproduzam uma subcultura reprodutora de "bonsais humanos".
Talvez este possa ser mais um tópico de debate: discutir a educação artística, tão ignorada, ou maltratada nem muitas das nossas escolas.
(se assim for, que se crie um novo link, para evitar a overdose de emails...)
Abraço fraterno.
José"
Bem, caros professores. A resposta de Pacheco já diz tudo.
Vamos nos aliar a esta luta e acreditarmos que ainda nos resta uma esperança: O mercado, pois há pais e mães cheios de bom senso.
terça-feira, 29 de maio de 2012
49- Reprovação no ensino médio na cidade é maior que em Minas
Quero levá-lo a pensar que a culpa não pode cair sobre
menores que estão a mercês do sistema e do meio social em que estão vivendo.
O governo, em uma democracia, é o responsável pela formação
dos educadores (pais e professores) que por sua vez necessitam ensinar
cidadania a seus menores para que não fiquem vítimas do descaso, abandono ou
acaso. Leia mais sobre educação em minha coluna http://uipi.com.br/colunas/2012/05/28/periodo-integral-um-bem-que-o-governo-faz-mal/.
Transcrevo aqui a matéria do reporter Frederico Silva sobre
o resultado da pesquisa oficial sobre o ensino médio.
Abraços Ely
17/05/2012 21:31
Reprovação no
ensino médio na cidade é maior que em Minas
Wagner Lemos disse que 11 escolas já têm ensino integral
A taxa de reprovação dos alunos do Ensino Médio das escolas públicas de
Uberlândia está acima da média nacional.
Enquanto que em Minas Gerais o índice
é de 13,3% e no Brasil de14,1%, em Uberlândia os repetentes chegam a 18,7%. Ou
seja, dois em cada dez alunos são reprovados nesta fase escolar. Os dados são
do Censo Escolar 2011.
Falhas na metodologia de ensino aplicada, principalmente, nas escolas
estaduais, que abrigam 20.577 alunos (98,5% do total), são a principal
justificativa dos especialistas para esta realidade. Neste caso, o Instituto
Federal do Triângulo Mineiro (Ifet), única instituição pública além das
estaduais, que tem 310 alunos, está a parte já que registra taxa de reprovação
de 6,1%, melhor inclusive que das escolas particulares que é de 6,3%.
No comparativo com anos anteriores, o índice de reprovação das escolas
públicas sempre esteve entre 18,3% e 19,9%, levando em conta dados do Censo
Escolar, desde 2007.
De acordo com Ely Paschoalick, psicopedagoga e consultora educacional, a
taxa se mantém na mesma média há cinco anos, porque a metodologia também não é
alterada.
“O ensino, desde o Fundamental, é mecanicista, trata todos da mesma
forma e não leva as dificuldades individuais de cada aluno. Assim, a maioria
deles chega ao Ensino Médio com baixa estima e avaliam que como foi difícil
chegar ali, será impossível seguir em frente”, afirmou.
O mestre em educação da Universidade Federal de Uberlândia, Eduardo
Macedo, afirma que “o aluno chega sem base nenhuma ao Ensino Médio e quando são
reprovados acabam abandonando a escola”, disse. A taxa de abandono da rede
pública em Uberlândia é de 14,1%. No total, somente 67,2% dos alunos recebem
aprovação no Ensino Médio.
Estado
O superintendente regional de ensino Wagner Lemos afirma que a taxa de
reprovação da rede pública no Ensino Médio em Uberlândia está acima das médias
nacional e estadual, no Censo Escolar 2011, em virtude do tamanho da cidade, já
que médias semelhantes são encontradas nos cinco maiores municípios do Estado,
como Belo Horizonte e Juiz de Fora.
Segundo ele, a Secretaria Estadual de Educação tem tomado medidas para
alterar a realidade. “Já este ano 11 escolas do Estado passaram a ter ensino
integral, no ano que vem este número será de 512 escolas e, em 2014, todas as
instituições serão alcançadas”, afirmou.
Para a psicopedagoga Ely Paschoalick, o ensino em tempo integral é a
única solução para reduzir as taxas de reprovação, mas deve ser aplicado
seguindo alguns critérios.
“Não basta levar o aluno para a escola em dois
períodos. É preciso que eles sejam monitorados pelos professores, com incentivo
a pesquisa e para dando base de aprendizado, não apenas para passar no
vestibular”, afirmou.
Censo Escolar 2011
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- Escolas da rede
pública reprovam 8,2% dos alunos
- Rede pública perde
mais de 15 mil alunos em 10 anos
- Índice de evasão e de
reprovação é elevado na rede estadual
- Cadastramento Escolar
2012 começa na 2ª feira
- Paaes aprova mais
alunos da rede particular
48- Normas da ABNT para professores nota zero.
Lembro-me
de uma discussão com uma professora quando cursava a faculdade de filosofia.
Ela
chegava aos sábados para seu horário de aula dupla, ligava o retroprojetor,
colocava a sala na penumbra e projetava infindáveis lâminas digitadas em tipos
tamanho 12, sem margens.
Depois,
com voz monótona lia tudo que estava sendo projetado.
Acompanhava
a leitura descendo uma régua que permitia que ela não perdesse tempo procurando
em que linha estava.
No
dia da discussão, cutuquei a onça com vara curta perguntando-lhe na aula:
_Professora
existem normas da ABNT para lâminas de professores ou só para trabalhos de
alunos?
Pronto,
estava detonada a 3ª guerra mundial.
A
temida Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) era um pesadelo a todos
os alunos, havia até aqueles que faturavam uma graninha para o lanche
formatando os trabalhos dos colegas dentro das normas da ABNT.
Aquela
professora era uma grande conhecedora de sua matéria e uma pesquisadora com rigor
científico. Eu admirava muito seu conhecimento e muitas vezes me beneficiei com
seus comentários objetivos e pertinentes que enriqueciam meus projetos.
Mas
no tocante a repassar conhecimento aquela professora era nota zero.
Percebia-se
claramente que ela, sendo auditiva, acreditava que para todos nós bastava ouvir
para aprender. Ledo engano!
Há,
segundo a neurolinguística, pessoas com
percepções auditivas, outras visuais e outras ainda cinestésicas.
Para
os auditivos sim, é relevante ouvir as explicações para conhecer e refletir
sobre o que está ouvindo, mas para os visuais o importante é ver e para os
cinestésicos é primordial que ele receba estímulos do movimento ou seja do fazer
ou imaginar fazendo.
Acontece
que sou visual e para nós visuais, as lâminas daquela professora, apenas com
escritos e sem uma formatação com margens e grifos constituíam uma quase que
agressão e contavamos com angústia os segundos que faltavam para o término da
aula castigo.
Ivone Boechat em seu artigo: “Ensinar
é aprender, não é transmitir conhecimentos” afirma: O professor, como agente de comunicação,
transformou-se num dos mais pobres recursos e dos mais ricos. Quando se imagina
dono da verdade, rei do currículo, imperador do pedaço, mendiga e se frustra.
Quando se apresenta cheio de humildade, de compreensão e vontade de aprender,
resplandece e brilha!
Link para colocar nas palavras: Ensinar é
aprender, não é transmitir conhecimentos
http://www.anj.org.br/jornaleeducacao/biblioteca/artigos/ensinar-e-aprender-nao-e-transmitir-conhecimentos
NOTA ZERO por colocar a
sala na penunbra.
NOTA ZERO por acreditar
que o conteúdo tem mais peso do que a transmissão do mesmo.
NOTA ZERO por defender
uma posição de que basta ouvir para aprender.
NOTA ZERO para professores
que lêem suas aulas.
Seria
muito bom sim, que os professores pudessem conhecer as diretrizes orientadas
pela ABNT para que os treinamentos sejam feitos com êxito.
Aguardo
com ansiedade as reformas pluricognicivas dos currículos acadêmicos que já se
iniciam no sul de nosso país, pois oferecer recursos didáticos aos professores
é o início de uma real reforma didática na educação.
47- ESCANDALOSO ANÚNCIO NO MURAL DA UFU
Publicado no face –
no blog Ely cidadã e no blog Ely e professores
Estava
eu saindo de um treinamento na Universidade Federal de Uberlândia quando me
deparo com um anúncio no mural onde se ofereciam para fazer teses de término de cursos de graduação ou pós graduação e quem
sabe até mestrado!
O anúncio é este:
É
uma escandalosa materialização da grande crise de nosso Ensino Fundamental que
reflete no universitário. Já escrevi sobre isto no endereço
O pior é que é uma crise que reflete na moral, na ética, na
profissionalização do aluno e até na motivação dos professores que sabem estar
corrigindo trabalhos encomendados por seus alunos.
Conheço
profissionais que prestam serviços ensinando, orientando e acompanhando alunos
a elaborarem suas teses. Mas não é o caso deste anúncio que deixa bem claro o
verbo fazer, realizar, executar.
Bem,
fica aqui meu registro e meus pareceres.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
46- RESPONSABILIDADE...RESPONSABILIDADE...REUNIÃO DE ESPONSABILIDADE
Quem chega a Escola da Ponte as sextas-feiras escuta um
zum..zum...zum...animado entre todos aguardando ansiosos o horário da REUNIÂO
DE RESPONSABILIDADE.
Em todos os murais há a programação
do dia e em cada um deles está escrito: 15h00 Reunião de responsabilidade.
É muito interessante este instrumento de formação de
cidadania que além de auxiliar o aluno a conquistar sua autonomia também o
envolve como participante e gerente de sua própria escola.
Os grupos de responsabilidades constituem um dos
dispositivos que possibilita a fidelidade do aluno à escola e sobretudo o
GOSTAR DE IR A ESCOLA.
Constitui um recurso simples, sem custos e que pode ser adotado em qualquer ambiente escolar desde
que haja gestão democrática que valoriza a livre escolha.
Nas duas primeiras semanas do ano
escolar, quando a escola é “instalada” aos poucos e com todos os seus
dispositivos pedagógicos, os murais estão vazios e os alunos se juntam em
grupos aleatórios para iniciarem a organização da escola.
PROFESSOR COMO
ORIENTADOR EDUCATIVO
Uma das tarefas de todos os
alunos nesta “instalação da escola” é se oferecer, pelo menos em três hipóteses
de responsabilidade, de acordo com seus desejos e habilidades.
Assim, o aluno faz sua opção e
inicia-se um processo comandado pela observação do professor que funcionando
como um “ORIENTADOR EDUCATIVO” gerencia um processo de escolha...negociação...responsabilidade...autonomia.
Os GRUPOS DE RESPONSABILIDADES,
seus direitos e deveres, suas funções são, ano a ano, elencados de acordo com
as necessidades da rotina diária da escola, amplamente discutidos e debatidos
até que se forme uma listagem de responsabilidades para funcionar durante
aquele ano letivo. Entre elas temos:
5 R = grupo que cuida da
reciclagem do lixo
Mural
Jornal
Rádio e computador
Jardim
Eventos
Comenius = grupo que efetua o
projeto de intercâmbio com alunos da Alemanha.
Além destes GRUPOS DE
RESPONSABILIDADE ainda há na gestão feita pelos alunos a diretoria da
ASSEMBLÉIA que acontece semanalmente, a COMISSSÃO DE AJUDA que auxilia diariamente
nos problemas disciplinares e a comissão de cicerones que recepcionam os
visitantes. Desta maneira um mesmo aluno pode acumular dois cargos como por
exemplo: secretário da ASSEMBLÉIA e membro do grupo de RESPONSABILIDADE DO
JARDIM.
COMO FUNCIONAM OS
GRUPOS DE RESPONSABILIDADE
“Para além da
gestão dos conflitos, a gestão da vida na escola é de responsabilidade coletiva, por isso, no início de cada ano letivo se definem as necessidades de organização da escola e se criam grupos de responsabilidade que
irão dar respostas a essas mesmas
necessidades. Os grupos de responsabilidade (Refeitório, Terrário e Jardim, Clube dos Limpinhos, 3R’s, Eco-Pontos, Arrumação e Material Comum, Biblioteca, Jogos
e Vídeo, Jornal, Computadores e Música,
Correio da Ponte, Recreio Bom, Mapas de Presença e
Datas de Aniversário, Cabides e Guarda-Chuvas, entre
outros) surgem precisamente para envolver muito mais o aluno no seu processo de
construção pessoal, promovendo uma atitude responsável, colaborativa e um envolvimento que desenvolve em cada um
dos alunos a ideia de que Estudar não é só ler nos livros; …também é repartir, também é saber dar o que a gente souber
dividir para multiplicar.”
Com estas palavras os
profissionais da Ponte narram um pouco do que é o grupo de responsabilidade.
Cada grupo se institui e se reúne
semanalmente para efetuar tudo o que envolve as atividades necessárias para a
existência e preservação daquele aspecto a que o grupo se destina.
Assim sendo um grupo de
responsabilidade do jardim, por exemplo, vai efetivar as seguintes tarefas:
-decisão do que plantar nos
jardins.
-alavancar recursos para os
jardins.
-plantio e preservação dos jardins.
-criação de regras para
utilização, opiniões e preservação dos jardins pelos colegas.
-organização de campanhas e
comunicados para que os colegas saibam o que o grupo anda objetivando.
Enfim, os alunos do grupo de
responsabilidade pelos jardins são os organizadores, realizadores, utilizadores
e responsáveis pelo jardim como um bem comum a todos da escola.
O grupo de responsabilidade do
jornal vai elaborar, confeccionar e divulgar o jornal da escola.
Além destes grupos de
responsabilidade, como já explicado acima, os alunos ainda se reúnem em quatro
outros grupos muito significativas na formação dos jovens cidadãos que são:
1-Comissão de ajuda que auxilia
na construção de um bom comportamento e relacionamento entre os
alunos-professores-funcionários-comunidade.
2-Reunião da Assembléia que trata
da organização coletiva da escola.
3-Comissão de visitas que se
encarregam de não só receber as visitas e demonstrar a escola como também
elaborar, divulgar e controlar os direitos e deveres dos visitantes.
4-Reuniões de PARTILHA que são
momentos destinados para os alunos compartilharem com os colegas sobre algo em
que ele está envolvido como por exemplo um trabalho, uma pesquisa, uma redação
ou mesmo algo que ele está vivendo ou experimentando como foi uma partilha que
assisti onde a aluna estava a se perguntar se Deus existia ou não.
Bem, mas estes quatro grupos que
se reúnem semanalmente em momentos de grande aprendizado são assuntos de outros
artigos que escreverei futuramente.
Mesa
do grupo de responsabilidade dos jogos do refeitório.
Finalizando quero ressaltar que
os grupos de responsabilidade são heterogêneos sendo formados por alunos de
diferentes idades e diferentes níveis de aprendizagem e conhecimento de maneira
que cada um possa dar o melhor de si para todos.
A Escola da Ponte, em Portugal, e
outras centenas pelo mundo, que nela se inspiram, contam com duas armas que as
auxiliam a procurar fazer sempre melhor e com mais exigência na excelência:
ACREDITAR NO QUE FAZ
SER COMUNIDADE.
Mesa do grupo de responsabilidade
com os materiais didáticos
Reunião do grupo de responsabilidade do Jornal da Escola da Ponte.
Comunicado gerado pelo grupo de responsabilidade do Jornal e publicado no
mural da escola.
Vamos acreditar que há solução para a educação!
45- NOTA ZERO A QUEM DÁ LIMPEZA COMO CASTIGO VAMOS INSTITUIR COMITÊS DE RESPONSABILIDADE.
Este e outros artigos dando nota zero a professores estão no site
Vamos aprender com a Ponte.
Sou educadora que defende a educação pela consciência, pela
participação, pela partilha, pela convivência, pela sabedoria de que o meu direito termina quando
começa o direito do outro.
Para que tudo acima citado seja introjetado positivamente no
cotidiano do indivíduo é necessário que este tenha não só possibilidades de
construir e conquistar sua independência como também ter oportunidades de
exercer seus direitos e deveres.
Quando digo que a Escola da Ponte é um exemplo para Brasil,
Portugal e educadores do século XXI seguirem me refiro ao fato de ter ido
visitar escolas públicas de educação fundamental em Portugal onde os alunos de
mau comportamento são condenados a limpar o pátio.
Este é um exemplo de educação pelo castigo e humilhação.
A pessoa humilhada pode desenvolver um
sistema de NÂO SENTIR ou NÂO PENSAR e afasta a mudança comportamental.
É preciso envolver o aluno de maneira que ele escolha obedecer e não
obedeça pelo medo ou para agradar.
Pátio é lugar de não sujar e se sujo for, deve-se ter uma
comissão DE ALUNOS para limpá-lo apenas para que todos desfrutem de um pátio
limpo; apenas porque é necessário haver alguém que o limpe e não para castigar
ou humilhar alguém pois não há nada de humilhante ou castigador em efetuar
limpezas.
Quando se institui o castigo de limpar o pátio para aqueles
que têm mau comportamento em sala de aula, estamos provocando várias
conseqüências, provavelmente na contramão da autonomia, no grupo social.
Vou citá-las
enumerando-as com letras, pois não há uma primeira e uma última e muito menos
uma mais grave e outra menos grave e necessariamente nem todas acontecem com
todos:
a)Mandar
os maus comportados limpar o pátio é um castigo que não é por reciprocidade,
isto quer dizer, não há uma conseqüência lógica entre causa e efeito. Não foi
quem sujou que tem a limpar e sim quem se comporta mal.
b)
Mandar os maus comportados limpar o pátio é um castigo que possibilita ao que
se comporta mal em sala de aula apenas aprende a se comportar mal com mais
malícia ou malandragem de maneira a não se deixar ser flagrado, pois se assim o
for irá receber um castigo de limpar a sujeira dos outros.
c)Se
instala no grupo social o preconceito de que fazer a limpeza é um castigo que
merece as pessoas más enquanto na realidade limpar a sujeira é um ato de
higiene necessário em todas as atividades humanas.
d)Desvincula
o grupo que suja da obrigação de manter limpo seu lugar de lazer ou meio
ambiente estimulando a irresponsabilidade.
e)Estimula
o grupo que suja a sujar mais pois assim aqueles que lhe atrapalham as aulas
serão também atrapalhados por eles. Estimula a vingança e a provocação.
f)Os
alunos condenados a limpar, o farão apenas e somente sobre o efeito da
autoridade e do medo de um castigo maior e não sentem prazer em fazê-lo.
Tratando-se de ambiente educador a atividade de limpar seu ambiente deve ser
prazerosa uma vez que higiene é saúde e saúde é vida e preservar a vida é
importante.
Por estas e por outras razões NOTA ZERO A QUEM DÁ LIMPEZA
COMO CASTIGO E NOTA DEZ para quem, como a ESCOLA DA PONTE, institui comitês de
responsabilidade da limpeza que organiza campanhas de limpeza, controla as peças dos jogos entre outras
atividades.
NOTA ZERO A QUEM EDUCA PELO CASTIGO SEM RECIPROCIDADE.
NOTA DEZ PARA A ESCOLA DA PONTE QUE CASTIGA POR
RECIPROCIDADE AQUELE QUE SE ATRASA. Se um aluno na Ponte chega atrasado a
alguma atividade, permanece aquele exato período de tempo que se atrasou, sem
ir ao pátio ou ao intervalo, para se ocupar dos estudos no período em que se
furtou deles por atraso. Isto é
reciprocidade.
Na Escola da Ponte, o ir e vir com
liberdade de escolha é uma prática do respeito e da responsabilidade que cada
aluno vivencia na construção de um ambiente organizado.
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